Para quem não conhece, o passeio é uma ótima surpresa. Na entrada passa-se por uma ponte com arcos, que não tem nada de excepcional (mesmo sendo – acredito eu – uma referência às ‘estações tubo’ do interessante sistema de transporte da cidade). Vamos em frente.
Então o caminho se fecha na mata, numa elegante passarela elevada, e uma sensação de “imersão” toma conta. Depois ela se torna expectativa. E chega-se ao tão esperado lugar assim:
A Universidade Livre do Meio Ambiente – UNILIVRE – consiste numa Organização Não Governamental que desde 2002 se tornou uma OSCIP – Organização Social Civil de Interesse Públicovoltada para o desenvolvimento sustentável urbano e a melhoria da qualidade de vida urbana. Realiza projetos e atividades (cursos, seminários, conferências, exposições, estudos, pesquisas e consultorias) na área de meio ambiente, e tem como missão: “construir e disseminar conhecimentos teóricos e práticos que alicercem a construção de uma sociedade sustentável”
O projeto arquitetônico é de Domingos Bongestabs. Foi construído pela “Emadel- Estruturas em Madeira” e teve sua inauguração em junho de 1992 (a instituição surgiu pouco antes, em 1991).
Difícil não se encantar com o lugar, o que é ainda mais favorecido pelo percurso nas passarelas que compõe o conjunto construído da instituição.
Detalhes construtivos me saltam à visão. Misturam uma complexidade de linhas estruturais e execução de ligações com uma aparente simplicidade de implantação no terreno e sensibilidade com entorno.
Madeira, conectores de aço, tijolos, grandes painéis de vidro e cores nas paredes convivem harmoniosamente e compõe os espaços.
A madeira é o eucalipto, proveniente do rio grande do sul, e autoclavado para resistir 30 anos exposto às intempéries.
A área do Bosque Zaninelli permaneceu por muito tempo desconhecida e abandonada, servindo como esconderijo de marginais e como depósito clandestino de entulho e lixo.
Foi descoberta pelo arquiteto Roberto Gandolfo ao adquirir um imóvel na encosta da pedreira, que logo avisou ao prefeito Jaime Lerner a presença do paraíso escondido.
O lago é consequência da atividade mineradora, que ao chegar ao lençol freático teve que ser interrompida. Hoje ele possui profundidade de 8 metros e é habitado por vários animais.
As aflorações segundo o site da Unilivre são de rochas granulíticas, as mais antigas da região.
O Percurso que é ao mesmo tempo circulação e contemplação nos leva a um mirante. De lá do alto podemos olhar para trás, e se encantar novamente com o local. Convenceu?
Para chegarmos lá, utilizamos a Linha Turismo, uma ótima opção para conhecer os diversos pontos turísticos de Curitiba. Aqui no Viagem Pelo Mundo tem uma postagem específica sobre esta linha.
Bom Passeio!
Horários: das 8:00 às 19:00
Fone: (41)3254-5548
E-mail: unilivre@unilivre.org.br
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