Conhecer o museu Anne Frank era o meu sonho de criança. Saí cedo, peguei a minha bicicleta e fui pedalando até lá. Uma mistura de sentimentos afloravam em mim: ansiedade, felicidade, tristeza.
Ao chegar na esquina do museu, uma fila de mais ou menos uns 3 metros me aguardava. É, eu estava com sorte….geralmente a fila dá a volta no quarteirão.

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O prédio tornou-se museu por ser lá que a família Frank ficou escondida dos alemães durante a Segunda Guerra por serem judeus. Os donos do prédio eram cristãos e muito amigos da família Frank e decidiram ajudá-los. A família morava no sótão junto mas durante o dia não se podia fazer qualquer barulho. Descarga era só permitida à noite.
Anne estava em transição de criança para adolescente – justamente por isto alguns trechos mais “sexuais” do diário foram retirados pelo seu pai mais tarde – e este mundo de descobertas teve que ser interrompido.

Para entrar no sótão há uma fila única que nunca pára. Não sei se foi porque eu já havia lido o diário da Anne tantas vezes, mas confesso que não consegui ficar muito tempo lá dentro. Olhar o quarto dela cheio de recortes de seus atores preferidos, suas frases nas paredes, é de cortar o coração.
Mesmo triste, sei que realizei um sonho. Um sonho de contribuir para que esta história nunca seja esquecida. Este absurdo aconteceu sim! Ah, e eu não sou judia não! Só acho um absurdo toda esta história de “purificação da espécie”.

Como chegar: Prinsengracht 267. Não tem erro. A casa fica de frente para o canal de mesmo nome.
Quanto: 9 euros adulto

Mais informações no site do museu

 

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