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  >  Viagem com cachorro   >  Viagem sem o cachorro: e agora?
Wurst toca

Como nossa viagem para a Rússia estava marcada antes de termos o Wurst, dessa vez nós resolvemos que deixaríamos ele em algum lugar aqui em São Paulo mesmo. E aí começou a nossa saga para encontrar um lugar que fosse de confiança para deixar o nosso filhote por 20 dias.

Viagem sem o cachorro: e agora?

Bom, falarei aqui da nossa experiência, mas isso não significa que com você e seu cãozinho será igual. Primeiramente, eu tenho que confessar que tenho pavor de deixar o Wurst em um hotelzinho, onde ele ficaria preso em uma jaula e só sairia em algumas horas do dia. Acho cruel, no mínimo.

Wurst em Ubatuba

Nosso companheiro de aventuras em Ubatuba

Como o Wurst fica muito tempo comigo, pois trabalho em casa, eu queria que ele ficasse em uma casa com gente e com outros cachorros para ele brincar. Como ele é um spitz alemão, acho que ficar nesses hotéis-fazenda estaria fora de cogitação, pois ele voltaria um cachorro do reggae, cheio de dreads…hehehe

E foi aí que eu conheci o site DogHero. Nele você encontra pessoas que estão dispostas a acomodar o seu cãozinho em suas casas. É só escolher a que mais te agrada e a que fica perto de você. A questão é que o que é bom para um cachorro não necessariamente será para o outro. E por essa razão, no meio da nossa viagem nós tivemos que tirar o nosso cãozinho da nossa primeira opção.

Não veja apenas o preço

Wurst toca-2

Vai ser difícil viajar sem esse carinha.

E quando a hospedagem não dá certo?

No nosso caso, nós escolhemos uma casa perto de nós e a dona (que é dog walker) tem 2 cachorros dela e passeia com eles 2X ao dia. Nós fomos um dia lá com o Wurst para conhecer pessoalmente ela e o lugar e gostamos bastante. O problema veio depois: ela separa os cães dela dos hóspedes para dormir e sobe com os dela. Isso significa que o meu cachorro, que é super apegado a pessoas, ficaria a noite inteira sozinho (apenas com um outro cachorro). Eu mesmo não tendo gostado disso, respirei fundo, pois eu fiquei sabendo disso há apenas 3 dias de deixá-lo lá.

Juntou isso com uma falta de vontade/tempo da moça de realmente cuidar do meu cachorro e de repente ele estava destruindo a sala dela (coisa que ele não faz na minha casa). Quando ela me mandou uma foto da sala dela destruída, eu imediatamente soube de duas coisas: era hora de tirá-lo de lá e que ela estava deixando ele sozinho e sem supervisão.

E aí eu voltei para a segunda opção da minha lista antes de viajar. A moça que está cuidando dele agora trabalha em casa e está todo dia lá. O Wurst está sendo tratado como da família e dorme com ela e o marido na caminha dele ao lado e ela fecha a porta durante a noite. Durante o dia, ele tem livre acesso ao jardim e carinho de todo mundo da casa. Resultado? Ele está felizão.

No nosso caso, o que ele precisava não eram caminhadas pelo parque. Ele precisava de carinho, atenção, contato humano. E isso ele não estava tendo na casa anterior. 

Se eu me senti culpada? Certamente! Mas fico aliviada de ter mudado ele de casa (com a ajuda de 2 grandes amigos que fizeram a mudança dele para nós) e ver que o meu instinto de “mãe” não falhou. Ele não estava bem na casa anterior. Então, se você achar que tem que mudar o seu cachorro de casa no meio, não tenha medo e deixe um contato para qualquer emergência.

Em casa ou não?

Nós descartamos a ideia dele ficar em nossa casa e vir alguém apenas para alimentá-lo, pois ele é um cachorro que precisa de companhia e serão muitos dias. Tem gente que deixa com parentes, mas nós não temos ninguém com quem deixá-lo.

Nós também deixamos a caminha dele com uma roupa com o nosso cheiro para ele se sentir mais confiante.

A preparação

Eu separei a ração dele (coloquei até mais ração que o necessário) e escrevi um “manual de instruções” do Wurst para a dona da casa saber um pouco mais sobre ele. Também deixei dois telefones de amigos de confiança de emergência para se caso acontecer alguma coisa.

E vocês? Onde deixam os seus bichinhos quando viajam? Conte para nós!

Ah, esse não é um post patrocinado!

 

 

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Doutora em literatura por formação, mas estudande do comportamento canino por amor. Residente em Colônia na Alemanha, está sempre procurando lugares para conhecer na sua nova cidade com o seu marido e cachorro.

Comments:

  • Mateus

    15/07/2016

    Eu tenho um Dálmata e vou viajar mas eu prefiro não levar ele comigo, eu fico com medo de ele não se adaptar com outro ambiantes muito diferente. Mas o difícil é lidar com a saudades, né.

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