Dicas

Acomodação

Mapa interativo

Produtos

Top
  >  São Bento do Sapucaí   >  Trilha da Pedra do Baú – São Bento do Sapucaí
rilha da Pedra do Baú - São Bento do Sapucaí
Eu e o Fabio acordamos às 8.30 em um sábado (algo bem raro de se acontecer), mas o propósito era muito bom: subirmos até o topo da Pedra do Baú – que seria uma caminhada de 3 a 4 horas de acordo com os textos que eu andei lendo.
Trilha Pedra do Baú-2
Tomamos um belíssimo café da manhã e saímos da Pousada do Quilombo por volta das 11 horas. Pegamos o carro e seguimos rumo a Pedra do Baú. A estrada é simplesmente linda: casinhas bem fofas e cheios de araucárias e pinheiros. Essas árvores me fizeram imaginar como deve ser fria essa região durante o inverno.
  Trilha Pedra do Baú
O complexo da Pedra do Baú consiste em 3 pontos de observação: o Bauzinho, (que fica mais próximo do estacionamento de cima por uma caminhada de 10 minutos) o Baú  e Ana Chata (que pode ser acessada pelos estacionamentos de cima e de baixo).
 Trilha Pedra do Baú-4
Existem duas maneiras de se chegar na Pedra do Baú de carro: pelo estacionamento de baixo e de cima. Nós escolhemos a trilha pelo estacionamento de cima (que fica mais perto de Campos do Jordão) por ter sido uma indicação e também por ser aqui que sai a trilha para o Bauzinho, Baú e Ana Chata.
Trilha Pedra do Baú-3
Como nós paramos algumas vezes para tirarmos fotos durante o trajeto, nós resolvemos ir direto para a trilha da Pedra do Baú, ou chegaríamos muito tarde na pousada e perderíamos o almoço. No início há uma placa dizendo que a caminhada seria de 3 horas ida e volta. Eu e o Fabio estávamos otimistas de que faríamos em menos tempo do que isso.
 Trilha Pedra do Baú-5
O início da trilha estava bem fácil, e nós continuamos pelos próximos 30 minutos acreditando que conseguiríamos fazer em menos que 1h30. Estávamos num ritmo bom e quase não estávamos parando, já que era basicamente descida…mas vocês sabem que tudo que desce, também tem que subir…hehe
 Trilha Pedra do Baú-6Já nos primeiros 20 minutos você consegue perceber que a trilha contorna a Pedra do Baú, mas depois havia uma encruzilhada onde tomamos o caminho errado: estávamos descendo ao invés de subir. Ainda bem que tinha um casal de São José dos Campos que estava indo para a Pedra e nos ajudou.
 Trilha Pedra do Baú-8
E aí começou o drama: a subida. No começo era suma subidinha bem tranquila, mas um pouco antes de chegar na base da Pedra, a gente começou a cansar muito, suar e sentir muita sede. Nós começamos a parar com mais frequência na medida que a subida se tornava mais intensa.
Em uma dessas subidas eu não aguentei e precisei parar. Estava sentada tentando diminuir os batimentos cardíacos, que estavam a uns 250.000 por segundo. Enquanto estava sentada, percebi que algum bicho vinha correndo em minha direção: me assustei e percebi que era um cachorro! O fofucho devia estar esperando o dono e resolveu fazer companhia para a gente.
Andamos mais um pouco com o nosso novo guia e chegamos até a base da Pedra. Desde a base dá pra ver os ferros cravados na pedra e é inegável que dá um certo medo de subir naquilo. Começamos a subida e nesse momento as minhas pernas já estavam começando a tremer. O sol estava super forte e em uma das paradas resolvemos reaplicar o protetor solar para não ficarmos com cor de camarão.
E a subida foi uma sequência de: subidas em ferros cravados na pedra, planícies e escadas de ferro. Uma sequência que parecia não ter fim. Já estávamos bem cansados e parávamos com muita frequência.
Trilha Pedra do Baú-9
Em cada parada tirávamos umas fotos, mas tentávamos não olhar a vista enquanto subíamos as escadas: não queria surtar de medo naquele momento.Ao chegar ao topo, a sensação de ter conseguido vencer os seus medos e o seu próprio corpo é indescritível.
Caminhamos no topo da pedra para a face norte (em direção a Campos do Jordão) e tiramos algumas fotos de lá de cima. Não ficamos muito tempo lá porque ainda tínhamos uma descida de mais ou menos 1h30 nos esperando.
A descida nos ferrinhos foi mais tranquila, embora as minhas pernas estivesses tão bambas que não dava muita segurança. Descemos bem rápido e sem nenhuma parada. Entramos na trilha e começamos mais uma descida com as pernas tremendo de cansaço.
O problema é que tudo que tínhamos descido, teríamos que subir. As subidas estavam bem cansativas e parávamos muito. Os degraus eram bem altos em alguns lugares e o Fabio teve que me dar a mão para eu conseguir subir.
Entre paradas e subidas, eu estava nos limites do meu corpo e sabia que não aguentaria muito mais do que aquilo. O Fabio começou a me ajudar muito mais com a subida, pois minhas pernas já não obedeciam e eu não conseguia levantá-las.
Chegamos no portal onde começamos a trilha com uma sensação de missão cumprida. Compramos água e caldo de cana e voltamos para a Pousada do Quilombo felizes com nós mesmos e felizes de termos encontrado um ao outro e de sermos parceiros para muitas, muitas e muitas outras aventuras!

Informações:

 

  • É possível chegar de carro até o começo da trilha e deixá-lo em um estacionamento;
  • A trilha do Bauzinho é mais tranquila e pode ser feito por qualquer pessoa;
  • a Trilha do Baú requer mais preparo físico;
  • leve água, protetor e algo para comer;
 

 

Este site contém links de afiliados. Isso significa que, se você clicar em um desses links e fizer uma compra, podemos receber uma pequena comissão sem nenhum custo adicional para você. Essas comissões ajudam a manter nosso site funcionando e nos permitem continuar criando conteúdo novo e útil para você. Agradecemos imensamente pelo seu apoio e por utilizar os links fornecidos.

Doutora em literatura por formação, mas estudande do comportamento canino por amor. Residente em Colônia na Alemanha, está sempre procurando lugares para conhecer na sua nova cidade com o seu marido e cachorro.

Comments:

post a comment